Os professores Vladmir Feijó (Relações Internacionais) e o professor Luciano Gomes (Ciências Sociais) analisaram a temática por diferentes perspectivas temáticas. A seguir parte da notícia que foi veiculada na Revista "Isto é"

Vladimir Feijó, professor de RelaçõesInternacionais da UniArnaldo de BeloHorizonte, diz que “o Papa visita seuscompanheiros da Companhia de Jesus— que, além do ensino, mais recentemente assume um papel importante em defesa daqueles que vivem sobgovernos autoritários”. E ainda destacaa mensagem embutida nessa viagem,de que a Igreja está atenta à complexidade de uma região onde é latente apossibilidade de um grande confrontointernacional pela área que se estendedo Mar do Sul da China ao Oceano Índico. “Depois de Japão, Coreia do Sul eFilipinas, dentre outros países, ele fechao circuito no Sudeste Asiático. E já temoutra viagem marcada para Luxemburgo e Bélgica, no fim deste mês.”

Do ponto de vista teológico, a IgrejaCatólica reforça seu crescimento no continente asiático, que hoje representa o futuro do mundo sob vários aspectos, de religiosos a ecológicos, adicionando o “fermento” na missão de servirao bem comum, como diz Luciano Gomes dos Santos, professor de Ciências Sociais da UniArnaldo. “Na Indonésia, por exemplo, há uma discriminaçãocrescente contra as minorias religiosas ea disposição do Papa é pelo diálogo. Oencontro com o líder Umar reconhece ariqueza e a diversidade das religiões, mastambém que todos os seres humanossão irmãos e irmãs e devem fortalecerlaços de fraternidade e paz.”

Conhecendo crenças e práticas diferentes, segue o professor, é possível superar preconceitos e conflitos em umcontinente de grande diversidade religiosa. “Os católicos podem descobrir novasdimensões da própria espiritualidade erefletir sobre religiões unindo forças paraenfrentar desafios como pobreza, injustiça e questões ambientais.”