Indispensável para o bom planejamento dos gastos, é possível conceituar o orçamento familiar como uma espécie de ferramenta da qual se pode lançar mão para exercer um maior controle — e também mais pontual — sobre as despesas e sobre as receitas de uma família. Atualmente, há diversos recursos à disposição para manter a organização de todos os valores que entram e que saem, como planilhas e aplicativos específicos para este fim.
No entanto, basicamente, o orçamento familiar é composto da renda total — que abarca a soma dos salários de cada um dos integrantes e de quaisquer outros rendimentos — e das despesas totais que abrangem todos os gastos da casa, desde os menos expressivos aos mais significativos. A partir dessa definição e da compreensão de que um bom orçamento exige que haja um equilíbrio entre o presente e o futuro, a fim de que a liberdade financeira e uma reserva de emergência possam coexistir, tornando-se possível estruturar o seu sucesso.
Inclusive, levando em conta a essencialidade de fazê-lo, nós vamos ajudá-lo nessa missão, elencando, neste post, algumas dicas-chave para uma gestão doméstica bem-feita. Continue a leitura deste artigo que preparamos e descubra quais são as melhores práticas a serem adotadas!
1. Liste todos os gastos da sua família
O ponto de partida para começar a "colocar ordem na casa" é avaliar cuidadosamente as suas finanças e a melhor maneira de garantir que isso passe a ser um hábito é anotando todas as despesas, mesmo as menores movimentações financeiras — como aquele cafezinho após o almoço. Pois é! Em um primeiro momento, essa medida até pode parecer exagerada, mas isso permitirá que você tenha uma visão realista de todas as saídas.
Embora seja um exercício extremamente simples, acredite: ao colocá-lo em prática, muitas pessoas descobrem que gastam o dobro do que imaginavam com determinadas coisas e que uma parcela expressiva das receitas está indo embora em supérfluos. Nesse contexto, o que menos importa é como você anotará cada despesa — seja em um app, seja em uma agenda impressa. Veja o que é necessário anotar:
- a descrição do gasto (supermercado, feira, farmácia, cinema etc.);
- a categoria na qual ele se enquadra (saúde, lazer, alimentação etc.);
- o estabelecimento em que foi feita a despesa;
- o valor que foi gasto;
- a forma de pagamento (no cartão de crédito/débito, no dinheiro etc.);
- a pessoa responsável pelo gasto.
2. Identifique todas as entradas de renda
Ter ciência com exatidão de onde o dinheiro da família vem é igualmente importante em se tratando de ter uma gestão doméstica adequada. Portanto, como um segundo passo, liste também todas as entradas de renda para que você possa organizar melhor as finanças.
Para fazê-lo, o ideal é que, além de listar, você não se esqueça de revisar de mês a mês, acrescentar qualquer receita variável. Essa prática contribui para que se torne possível cortar (ou, ao menos, reduzir) alguns gastos, a fim de que sobre mais dinheiro — que, inclusive, pode ser mais bem empregado em outros projetos, como falaremos mais à frente.
3. Priorize a quitação de dívidas
Para realmente começar a fazer uma reserva ou até mesmo investir, é necessário lidar com eventuais pendências financeiras que possam existir. Em outras palavras, estamos falando de regularizar as dívidas que podem comprometer o orçamento familiar.
Nesse sentido, é essencial lembrar-se de que débitos em aberto geram o acúmulo de juros, o que faz com que o valor devido aumente com o passar do tempo. Logo, é altamente recomendável, nesse caso, que você negocie essas dívidas com os credores. Acredite: a maior parte das instituições está disposta a oferecer condições melhores para a liquidação das pendências.
Inclusive, em muitos casos, nessa renegociação, os juros podem ser reduzidos — ou até cortados. Isso viabiliza, por exemplo, que o valor inicial possa ser pago dentro dos limites do orçamento familiar.
4. Tenha projetos/metas a serem atingidos
Mesmo que não seja do conhecimento de muitas pessoas, a finalidade de estruturar um orçamento familiar não é exclusivamente finalizar os meses "no azul" (ainda que isso seja essencial, é claro). A verdade é que tão importante quanto é ter a chance de conquistar sonhos e atingir metas satisfatórias. Por isso, é importante que você faça um exercício colaborativo junto aos familiares a fim de traçar propósitos em torno de objetivos comuns, refletindo sobre:
- o que vocês desejam;
- em que momento gostariam de concretizar o desejo;
- qual é o valor de realizar o sonho etc.
5. Persevere
Por fim, é essencial que todos da casa tenham em mente que seguir o planejamento definido é tão — ou mais — essencial quanto a sua estruturação. Afinal, de que adiantaria gastar várias horas colocando a gestão doméstica em ordem, organizando a quitação de eventuais pendências e até colocando no papel os sonhos que vocês gostariam de alcançar se, posteriormente, todo esse controle for abandonado?
Nesse sentido, mesmo que, inicialmente, haja alguns "escorregões", sejam realistas, disciplinados e, principalmente, tão motivados quanto necessário para perseverar. Ademais, lembrem-se de que, quando toda a família está envolvida e unida em prol de um propósito, alcançá-lo se torna muito mais fácil, mesmo que o atingimento da maturidade financeira seja um processo — e demande um período de tempo diferente para cada integrante.
Como você pôde ver, embora pareça complexo em um primeiro momento, estruturar um orçamento familiar não precisa ser desgastante e nem provocar conflitos. Com a ajuda da tecnologia para manter a gestão financeira sob controle e a compreensão de todos os moradores acerca da importância de "colocar a casa em ordem", não apenas é possível administrar melhor as entradas e saídas, mas também é viável não ver a maior parte do dinheiro indo embora em supérfluos e acabar por fechar o mês no vermelho.
E então? As dicas listadas neste post foram úteis para gerir melhor os recursos financeiros da família? Então, aproveite a visita ao nosso blog e compartilhe este post nas suas redes sociais, auxiliando outras pessoas a organizarem as próprias receitas com sucesso!