A pandemia do novo coronavírus trouxe profundas mudanças na dinâmica e nas relações do mercado de trabalho. O distanciamento e o isolamento social, por exemplo, foram estabelecidos como principais medidas de segurança, promovendo novas práticas e expectativas.
Hoje, as empresas que desejam continuar ativas devem se adaptar para manter a vantagem competitiva. Assim como os negócios, quem deseja ter acesso às oportunidades deve se qualificar enquanto profissional, buscando por novas certificações e cursos para o currículo.
A seguir, confira quais foram os principais impactos no mercado de trabalho causados pela pandemia e como se preparar para superar os atuais desafios!
Como estávamos antes da pandemia?
Antes da pandemia do coronavírus, o Brasil caminhava rumo à melhora da atividade econômica, principalmente no ramo de serviços e varejo. Mesmo assim, os níveis de desemprego e informalidade no ambiente profissional ainda eram significativos.
Em 2019, momento anterior à paralisação das atividades, a dinâmica do mercado de trabalho teve uma lenta elevação do número de pessoas empregadas. Os profissionais que apresentavam boa qualificação e soft skills valorizadas, foram os que mais se sobressaíram e tiveram acesso aos cargos e salários mais promissores.
Com a pandemia, muitas empresas tiveram que encerrar os negócios, gerando uma significativa quantidade de desempregadores em todo o país. Atualmente, o Brasil anda em marcha lenta e, com a reabertura do comércio, a quantidade de vagas têm apresentado crescimento, mas ainda faltam candidatos preparados e equipados para enfrentar a competitividade.
Quais foram os impactos da pandemia no mercado de trabalho?
De acordo com os dados da Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os bons indicadores e o crescimento da população empregada não foram suficientes para reduzir os impactos negativos provocados pela pandemia da covid-19. O que ocorreu foi o contrário: o país segue com alta no desemprego, subocupação e desalento.
Isso ocorre porque cada vez mais pessoas têm buscado oportunidades, mas não apresentam a qualificação necessária para ocupar um cargo que exige boa colocação. Por conta disso, a pandemia trouxe um alto índice de informalidade ao mercado de trabalho brasileiro.
A taxa de desocupação foi maior para as mulheres, os mais jovens e para as pessoas com escolaridade de nível médio. Os colaboradores com menor taxa de desemprego, por outro lado, são os que apresentam diploma de ensino superior no currículo.
Com o avanço da vacinação em todo o país e a retomada gradual do comércio, o que se espera é a recomposição e intensificação do mercado de trabalho no Brasil. O crescimento, no entanto, pode não ser suficientemente forte para reduzir as atuais taxas de desemprego.
Quais setores mais sofreram impactos negativos?
Inúmeros setores da economia sentiram impactos devido à paralisação das atividades na pandemia da covid-19. O segmento do varejo, por exemplo, passou a apresentar queda das vendas por conta das restrições de circulação de pessoas nas lojas.
Além disso, há uma maior tendência por compras online e entregas em domicílio atualmente. O setor de bens de consumo também sofreu com os atrasos logísticos e com a alta demanda das compras virtuais.
Já a indústria automotiva teve queda nas vendas de veículos e paralisação nas linhas de montagem, devido aos fatores da crise econômica. Isso levou, consequentemente, à redução da demanda por peças e serviços.
Outro segmento que sofreu impactos severos foi o de alimentos e bebidas, que teve que se adequar à mudança de hábitos dos clientes, que passaram a consumir menos fora de casa. Tudo isso levou ao fechamento de lojas, bares e restaurantes, e ao aumento dos preços nos alimentos.
Quais áreas estão contratando na pandemia?
Mesmo diante da significativa crise que a pandemia causou em todo o mundo, algumas áreas tiveram crescimento e passaram a demandar mais profissionais qualificados no mercado de trabalho. É o caso, por exemplo, do setor de tecnologia, que já apresentava índices de empregabilidade positivos no período pré-pandemia.
Outros segmentos, como o de e-commerce, construção civil e saúde hospitalar também registraram aumento nas contratações desde o início da pandemia. Mesmo assim, o setor de TI ainda é o que mais se sobressai no meio da crise, pois se adaptou rapidamente e trouxe soluções inovadoras para as novas demandas tecnológicas e sociais.
Qual a previsão para o mercado pós-pandemia?
Com o progressivo retorno das atividades econômicas e o aumento da vacinação, a previsão para o mercado de trabalho pós-pandemia é positiva, mesmo diante dos altos índices de desemprego. No entanto, as empresas têm dado preferência à profissionais qualificados com soft skills que atendam às novas demandas de consumo.
Mesmo com o fechamento de alguns empreendimentos e a drástica redução de colaboradores em alguns segmentos, o que se espera é o crescimento e a retomada econômica pós-pandemia. Áreas de vendas, logística, TI, finanças e saúde, por exemplo, têm ofertado excelentes oportunidades de emprego.
O motivo da alta nessas ocupações se explica porque esse tipo de serviço se tornou essencial durante o atual momento do país. Muitos dos cargos são temporários e oferecem alta rentabilidade, e também há segmentos que estão expandindo e buscando cada vez mais colaboradores para contribuir com ideias inovadoras.
Como se preparar para o mercado de trabalho pós-pandemia?
Para se preparar para a nova dinâmica do mercado de trabalho pós-pandemia, é fundamental se manter atualizado e buscar por qualificação de qualidade. Isso permitirá que você tenha um currículo atrativo e valorizado diante dos empregadores, que têm dado cada vez mais preferência à candidatos diferenciados.
Nesse sentido, é muito importante considerar fazer uma graduação, pós-graduação ou MBA para impulsionar a carreira e ter um perfil profissional notável. Até porque, grande parte dos desempregados e das pessoas que sofreram os impactos negativos da paralisação das atividades comerciais, não apresentam diploma de ensino superior.
Portanto, essa é uma maneira de se sobressair e de atingir vantagem competitiva. Com um bom currículo, certamente você terá mais chances de se candidatar às excelentes oportunidades que estão surgindo nos mais diferentes setores econômicos.
Mesmo diante de um futuro incerto, é fundamental continuar se capacitando e buscando alternativas para garantir diferenciais competitivos e destaque no mercado de trabalho. Diversos setores têm empregado profissionais qualificados e ofertado excelentes oportunidades de empregabilidade e renda, e para aproveitar o momento, a indicação é se manter sempre atualizado das tendências do mundo corporativo.
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