Conhecer as melhores técnicas de estudo pode revolucionar a forma como você se insere no mundo de trabalho. Afinal, elas permitem um estudo mais focado, auxiliando na entrada em uma graduação e o aprendizado contínuo ao longo da sua vida. Consequentemente, quanto maior for a sua especialização, melhor será a sua colocação no mercado.
Além disso, as técnicas de estudo aprimoram o aprendizado e iniciam um processo importante de autoconhecimento pessoal e profissional, permitindo melhorar seus resultados. Então, diante de tantos benefícios, é natural questionar-se: quais são os melhores métodos?
A seguir, separamos os principais para desenvolver um estudo focado e eficiente, de modo experimentar e escolher aquele que mais combina com o seu perfil. Acompanhe!
1. Autoexplicação
Como o próprio nome indica, a autoexplicação é a realização de uma pequena aula para você mesmo, traduzindo nas suas próprias palavras o conteúdo que acabou de ler. Por exemplo, podemos pensar em uma leitura em voz alta comentada, na qual revisa o conteúdo de forma didática.
Para quem aprende com maior facilidade por meio da escuta, essa técnica auxilia na compreensão de conteúdos mais difíceis, pois estimula o raciocínio lógico e a rapidez em desenvolver respostas coerentes, por elaborar frases em voz alta. Ainda, você pode associá-la a outras metodologias de aprendizado, como a formação de mnemônicos.
Nesse caso, cria-se palavras inovadoras que representam um conceito-chave dentro do conteúdo estudado. Essa técnica acontece muito nas aulas de química e física, principalmente com o objetivo de decorar diversas fórmulas e outras informações fundamentais para garantir bons resultados nas provas.
2. Mapa mental
Se, por um lado, a autoexplicação é excelente para quem tem um aprendizado auditivo, o mapa mental é uma das ferramentas mais poderosas de estudo para pessoas que aprendem visualmente. Isso porque ele permite a criação de conexões de conteúdo com setas, cores e palavras-chave que potencializam a assimilação dos assuntos.
Montar um diagrama, facilita a memorização de frases a fim de lembrá-las em momentos importantes, como nas grandes provas. Além disso, o mapa mental estimula a imaginação e favorece a relação de diferentes conceitos que fortalecem sua capacidade argumentativa, essencial para redação e testes de ciências humanas.
3. Construção de tabelas
Indo além, outro recurso visual muito potente é a tabela, por combinar com os mais variados temas e ser excelente para a definição de palavras-chave que fazem a diferença nos testes. Aqui, a dica é ler os conteúdos atentamente, grifar termos importantes e montar uma tabela em seguida.
Dessa maneira, é possível utilizar a tabela para revisar o conteúdo associando a outras técnicas, como a autoexplicação. Portanto, logo após a palavra-chave, coloque uma pequena frase que explique o assunto — assim você constrói um gatilho para lembrar com maior facilidade os temas importantes.
4. Elaboração de resumos
Não há como negar: a elaboração de resumos é uma das ferramentas mais poderosas de estudo — e mais clássicas, também! Afinal, ela demanda uma leitura atenta anterior para, então, elencar os pontos importantes de um texto ou uma apostila com as principais ideias dos conceitos-chave.
Em seguida, utiliza-se um espaço limitado, como uma folha A4 e até flash cards para resumir os tópicos fundamentais do conteúdo. Não temos dúvidas que eles serão fundamentais na realização de uma boa revisão, ajudando a fixar os temas na sua memória e sendo funcionais para provas objetivas e descritivas.
5. Exercícios práticos
Do mesmo modo que os resumos, os exercícios são métodos antigos de preparo. Quantas vezes os professores passaram atividades em sala ou para casa a fim de potencializar o aprendizado dos alunos? Por mais cansativo que pareça, eles realmente auxiliam os estudantes a colocarem em prática os temas recém-aprendidos.
Então, por que não utilizá-los como uma ferramenta de estudo individual? Ao estudar em casa, você pode pesquisar diversas provas, inclusive de vestibulares antigos, e outras questões elaboradas na internet para resolver após concluir um conteúdo.
Além disso, se quiser exercitar outras habilidades, como a criatividade, é possível criar os seus próprios exercícios e resolvê-los no seu tempo. Essa prática estimula seu raciocínio lógico, além de trabalhar as conexões entre diferentes temas. Por consequência, fica mais fácil entender o objetivo de atividades externas e concluí-los corretamente com maior rapidez.
6. Estudo intercalado
Estudar continuamente um mesmo conteúdo pode ser uma alternativa eficaz de aprendizado em curto prazo, mas quando pensamos no longo prazo ela se torna defasada. O nosso cérebro tende a manter a atenção focada durante alguns minutos e, por vezes, algumas horas. Então, é só uma questão de tempo para perdermos a nossa concentração durante os estudos.
Nesse contexto, quando você estuda somente um tema durante muito tempo fica mais fácil desviar a atenção e focar em outros tópicos que não estão relacionados com o seu processo de aprendizagem. Dessa forma, é necessário voltar alguns temas — e boa parte do seu tempo é perdido.
A fim de evitar esse problema, é fundamental incluir o estudo intercalado no seu cronograma. Embora o nome pareça difícil, a técnica é muito simples: separe uma hora para estudar o mesmo conteúdo e, quando ela terminar, descanse e migre para outra matéria. Intercalando diferentes disciplinas, é possível aproveitar o seu potencial de concentração muito mais do que estudando um assunto por horas.
Aproveite e comece com os conteúdos que você tem mais dificuldade e deixe os temas de maior facilidade por último. Assim, aproveitará sua motivação e concentração inicial para dedicar-se àquilo que é mais difícil e usar os últimos momentos de estudo aos assuntos que já domina, otimizando tempo e aprendizado.
7. Releitura
A releitura é uma técnica conhecida e muito aplicada pelos estudantes, mas às vezes ocorre da forma errada. Quando entramos em contato com as técnicas de estudo pela primeira vez, aprendemos sobre uma metodologia que parece muito eficaz, independentemente da forma utilizada: grifar frases importantes de um texto.
Embora ela seja importante, sublinhar orações e até parágrafos fundamentais de um conteúdo não pode acontecer de maneira indiscriminada. Em outras palavras, ela precisa vir acompanhada da releitura. Assim, existem alguns passos para garantir que os dois funcionem em harmonia, como:
- realizar uma leitura inicial, identificando os pontos principais que o texto aborda, sem sublinhar os tópicos mais importantes;
- reler tópico por tópico e sublinhar as frases mais marcantes do conteúdo;
- fazer anotações à parte sobre os termos grifados, podendo incluí-las no seu resumo, tabela ou mapa mental.
Como vimos, as técnicas de estudo revolucionam o processo de aprendizagem. Afinal, por meio delas, você identifica quais são as melhores metodologias para fortalecer seu conhecimento, sem perder de vista a eficácia em fixar os temas mais importantes para se sair bem nas provas e otimizar seu tempo.
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