Viver uma experiência fora do país é algo muito mais comum nos dias de hoje do que há alguns anos. O intercâmbio profissional, por exemplo, é uma ótima oportunidade para aproveitar uma viagem internacional e agregar valor ao currículo.
Trabalhar no exterior é capaz de oferecer muitos benefícios, ainda que seja por um curto período de tempo. O fato de sair da zona de conforto contribui para o desenvolvimento de qualquer pessoa — ainda mais quando é necessário conviver com outra cultura, praticar um novo idioma, criar responsabilidades etc.
Pensando nisso, decidimos elencar algumas dicas para quem tem o desejo de organizar uma viagem como essa. Confira!
1. Escolha um tipo de intercâmbio profissional
O intercâmbio profissional nada mais é do que uma viagem para trabalhar em outro país. É claro que outros objetivos podem ser cumpridos, como fazer um curso ou viajar para outros lugares durante esse tempo, mas se não houver nada relacionado a trabalho, não há motivos para ser um intercâmbio profissional, certo?
Se a intenção é ter uma atividade laboral, você precisa pensar melhor nessa dinâmica para que ela aconteça. Decidir isso depois de chegar ao destino não é uma boa ideia — inclusive, na maioria das vezes, isso nem é permitido pela legislação. O ideal é sair do Brasil com tudo organizado para evitar complicações.
Sua primeira tarefa é escolher que tipo de intercâmbio você deseja fazer. Alguns estudantes universitários conseguem estágios em um país diferente, o que possibilita colocar em prática os conhecimentos adquiridos no curso e aproveitar essa experiência para a sua formação.
Outras pessoas optam pelo trabalho de au pair, que tem como principal função cuidar de crianças em uma casa de família no exterior. Existem ainda os programas de work and travel, que alocam os trabalhadores em restaurantes, hotéis, parques, entre outros estabelecimentos. Eles podem ser feitos em várias épocas do ano, até mesmo nas férias escolares.
O trabalho voluntário é mais uma alternativa, só que nesse caso não há uma remuneração financeira envolvida. A pessoa deve procurar uma causa que a interesse ou uma instituição que aceite esse tipo de ajuda de estrangeiros.
Conhecer todas essas opções é essencial para identificar qual delas é mais atraente para você e, então, se preparar para a sua aventura.
2. Avalie as oportunidades
Depois de tomar a decisão de qual tipo de intercâmbio é o seu preferido, tente avaliar quais são as suas oportunidades de fazer essa viagem. Se você está cursando uma faculdade e quer viver essa experiência, vale procurar saber se existem parcerias oferecidas pela própria instituição de ensino — o que facilita bastante o processo.
Em outras situações, o ideal é buscar uma agência ou empresas focadas em intercâmbios profissionais para analisar quais são as possibilidades disponíveis. Essas organizações geralmente já têm contatos no exterior para mandar os brasileiros que pretendem trabalhar fora.
A internet vai ser uma ferramenta aliada nesse momento, mas é bom tomar cuidado para não cair em uma enrascada. Busque referências e não tome nenhuma atitude impensada.
3. Pesquise sobre o destino
Outra coisa que tem um peso significativo na qualidade da sua viagem é o destino escolhido. Todo lugar tem o seu encanto, mas alinhar as suas expectativas é muito importante para evitar frustrações — sem contar que cada pessoa tem as suas preferências.
Na hora da pesquisa, todos os detalhes são relevantes, desde o clima predominante até o valor da moeda local. Diante disso, não deixe de fazer uma apuração intensa sobre os lugares que você tem em mente.
Pense no idioma, na infraestrutura da cidade, nas diferenças de cultura, nas alternativas de moradia, entre outros aspectos. A temperatura é um fator que costuma influenciar bastante, pois existem pessoas que não lidam bem com lugares muito frios, por exemplo.
Outra condição decisiva é o custo de vida em cada localidade. Dentro de um mesmo país ou até de uma cidade, os preços podem variar muito. Tente explorar o máximo possível de alguns destinos para fazer a sua escolha de acordo com os seus gostos e as possibilidades financeiras. Isso vai aumentar as chances de se satisfazer com a sua decisão.
4. Prepare a documentação
Ainda que você não vá ficar para sempre em outro país, a parte burocrática é fundamental para que a sua viagem dê certo. Um erro clássico de muitas pessoas é achar que basta comprar uma passagem e embarcar com um visto de turista para resolver as questões de trabalho apenas na chegada ao destino.
A verdade é que toda a documentação deve ser organizada com antecedência, caso contrário, é bem provável que você seja impedido de fazer o seu intercâmbio. Ser pego trabalhando no exterior sem autorização é capaz de render um enorme problema. Sendo assim, procure informações e ajuda para providenciar tudo o que for exigido.
5. Faça um planejamento financeiro
Por último e não menos importante: atente-se à parte financeira para não ter nenhuma surpresa desagradável — ou que acabe custando mais do que você pode ou pretende gastar.
Nesse sentido, uma dica legal é montar uma planilha com todas as previsões de custos. Se você ainda não tiver um roteiro bem definido, elabore um plano com o orçamento de cada opção. Aliás, talvez essa seja a sua base para dar o veredito.
Inclua os valores de passagens, traslados, transporte diário, alimentação, hospedagem, seguro saúde e até uma previsão de compras ou lazer. Você pode tentar entrar em contato com pessoas que já passaram pela mesma experiência ou que moram no mesmo lugar para ter uma ideia real de todas as despesas envolvidas.
O que importa é planejar o seu intercâmbio profissional com calma e antecedência para minimizar as chances de problemas. Já pensou passar um apuro tão distante de casa? É melhor evitar essa ocorrência, até mesmo para que a sua experiência seja ainda mais positiva!
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