O FIES (Fundo de Financiamento Estudantil) é um programa criado pelo MEC (Ministério da Educação) que facilita o ingresso de alunos no ensino superior. Desde a sua criação, o FIES passou por diversas mudanças e teve diferentes modelos de funcionamento.
O novo FIES altera algumas regras do programa, como redução de juros e maior prazo para o pagamento do financiamento estudantil. Assim, o FIES ainda é uma das maneiras mais rápidas para iniciar os estudos, principalmente para os alunos que não podem arcar com o valor total das mensalidades.
Acompanhe a seguir e confira quais são as 3 mudanças principais do novo FIES para quem pretende ingressar na faculdade!
Qual a diferença entre o FIES e o P-FIES 2021?
O P-FIES é uma modalidade do FIES voltada para estudantes com renda familiar mensal bruta por pessoa de até cinco salários-mínimos. Enquanto que o FIES exige que os candidatos comprovem renda de até três salários-mínimos, o P-FIES amplia as possibilidades de ingresso ao ensino superior.
Assim como ocorre no FIES tradicional, no P-FIES o aluno também deve se enquadrar nos requisitos socioeconômicos do programa. As regras do P-FIES já valem desde o segundo semestre de 2020, e o novo FIES, desde o primeiro semestre de 2021.
O processo seletivo para o P-FIES é bastante similar ao do novo FIES. A classificação é automatizada e o principal critério utilizado é a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Assim, quanto maior for a nota, mais chances o candidato tem de conseguir o P-FIES.
Quais são as principais mudanças do novo FIES?
O FIES apresenta novas regras em relação ao programa de financiamento estudantil. Uma das exigências, por exemplo, é a apresentação de nota mínima igual ou superior a 450 pontos na prova de redação do Enem.
O novo FIES mudou para a melhor, permitindo a ampliação do acesso ao ensino superior, maior transparência e melhora na governança e na sustentabilidade do programa. A seguir, confira quais são as 3 mudanças mais significativas do novo FIES.
1. Obrigatoriedade do ENEM
No novo FIES, o candidato deve apresentar média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos e nota superior a 0 na redação. Já o P-FIES, deixa de considerar obrigatório que o estudante faça o Enem para participar do programa de financiamento estudantil.
2. Taxas de juros e condições de parcelamento
O novo FIES também possibilita juros zeros aos candidatos que apresentam renda familiar de até três salários-mínimos. Assim, após a conclusão do curso, o aluno deve realizar a amortização do saldo devedor de acordo com a sua realidade financeira, ou seja, a parcela de amortização é variável considerando se o estudante tem ou não renda.
3. Prazo de carência
No novo FIES, foi estabelecido o fim do prazo de carência de 18 meses para o início do pagamento do financiamento. Com isso, o estudante deve iniciar o pagamento no mês seguinte ao término do curso, desde que esteja empregado. Atualmente, o prazo máximo para arcar com a dívida é de 14 anos.
Quem deseja ingressar no ensino superior deve ficar atento às mudanças do novo FIES. Além disso, é importante buscar por uma instituição de ensino que aceite candidatos por meio do programa de financiamento estudantil, como a Faculdade Arnaldo.
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